Dr. MANOEL GOMES DE MEDEIROS DANTAS (1867/1924)
Natural do Seridó. Filho de Manoel Maria do Nascimento e Silva e de Maria Miquelina Francisca de Medeiros. Irmão de João Elias Dantas. Jornalista, fotógrafo, futurista, historiador e geógrafo, redator e diretor do jornal A República. Estudou no Atheneu Norte-riograndense. Hóspede dos parentes e conterrâneos, que faziam de cada casa na capital uma embaixada. Formou-se em direito na faculdade do Recife em 1890. Sem recursos para adquirir uma coleção de livros de autoria do jurista Clóvis Beviláqua, julgando a preciosidade do material, comprou cadernos e passou dias e dias na sala da biblioteca copiando, em caligrafia perfeita, a obra magistral. Foi promotor público em Jardim do Seridó e Acari, bem como juiz de direito, deputado estadual, procurador do Estado e professor de geografia do Atheneu. Ele pensou para Natal um futuro risonho e belo. Suas projeções visionárias foram publicadas no seu livro: Natal daqui a cinquenta anos - “Natal deverá possuir uma estação monumental na Praça Augusto Severo, que será cortada pela Estrada de Ferro Transcontinental, com seus trens partindo de Londres, passando pelo canal da Mancha, percorrendo a Europa, o norte da Ásia, atravessando o estreito de Behering, cortando a América do Norte, galgando em cima dos Andes, descendo pelos campos de Mato Grosso e Goiás, seguindo o vale do São Francisco, pairando sobre a cachoeira de Paulo Afonso e terminando essa estrada em Natal. O ponto de atração dessa gente cosmopolita seriam os morros e as dunas alvas”.ntelectual proeminente, Manoel Dantas produziu diversos trabalhos sobre o Rio Grande do Norte: Denominação dos municípios (1922); Thomaz de Araújo (1924) e; Homens de Outrora.
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