Capitão-mor CYPRIANO LOPES GALVÃO (1750/1813)
Filho do Coronel Cipriano Lopes Galvão e de Adriana de Holanda Vasconcellos. Nasceu em Igarassu, Pernambuco. Foi trazido pelos pais em 1754 para o sítio Totoró. Casou-se com Vicência Lins de Vasconcelos II, filha de Francisco Cardoso dos Santos e Teresa Lins de Vasconcelos. Ele teve 10 filhos e 5 filhas com Vicência Lins de Vasconcelos II (1757/1827) conforme segue: Cypriano Lopes Galvão Júnior (1769/1809); Anna Lins de Vasconcellos (1770/1879); José Lopes Galvão (1775/); João Lopes Galvão (1776/); Gonçalo Lopes Galvão (1780/); Trajano Lopes Galvão (1780/); Francisco Lopes Galvão (1781/1851); Joaquim Lopes Galvão (1787); Adriana de Holanda e Vasconcellos (1790/); Manoel Lopes Galvão (1777/1825);Sebastião Lopes Galvão (1782/1846); Vicência Lins de Vasconcelos III (1783/1852); Antônio Pio Galvão (1785/); Maria Manoela de Vasconcellos (1789/). Capitão-mor GALVÃO, doravante assim o denominamos era um homem honesto, equilibrado, justo, e pelo visto, detetor de uma certa instrução informativa. Além de escrever e ler sua língua pátria de forma fluente, conforme se depreende dos termos empregados no testamento quanto pela emprego correto das regras gramaticais vigentes na época. Cita, entrementes, no seu testamento uma propriedade rural Serra do Piauí contendo casa com aviamentos de fazer farinha, a primeira construída na região e reservatório d'água para armazenamento em período de estiagem. Esta fazenda da Serra do Piauí pertence hodiernamente aos descendentes do Dr. Haroldo Bezerra. Ademais, a primeira casa construída no lugarejo denominado sítio São Bento, atual Currais Novos, por pouco não foi Galvanopólis, foi a do Capitão-mor Galvão. Quando viúva, D. Adriana de Vasconcellos, casou-se em segundas núpcias com Félix Gomes e ficou morando no Totoró. Félix Gomes Pequeno era irmão e genro do Capitão-mor Galvão. Miguel Pinheiro Teixeira era genro de Cipriano Lopes Galvão. Sebastião Lopes Galvão, filho do Capitão Mor casou-se com Maria, filha de José de Freitas Leitão e Francisca Xavier de Moura, que era sua tia legítima, portanto casou-se com uma prima legítima. João Lopes Galvão, filho do Capitão-mor Galvão, também se casou com uma filha de José de Freitas Leitão, Joana Francisca de Jesus. Esse foi um dos que começaram a povoar o outro lado do rio São Bento. Manoel Lopes Galvão casou-se com dona Ana de Araújo Pereira, ou Ana Laureana do Carmo, cujas anotações do seu filho Coronel Cipriano Lopes Galvão, foram encontradas pelo pesquisadr Celestino Alves. Manoel morou em Juazeiro do Cipó. Francisco Lopes Galvão casou-se com dona Ana Joaquina de Holanda, filha de Miguel Pinheiro Teixeira e Ana Lins de Holanda, de onde descendem os Lopes dos Namorados. Joaquim de Morais Galvão, que se casou com dona Maria Josefa da Conceição, morou no sítio São Bento. Antonio Pio Galvão, que casou com dona Adriana Lins de Vasconcelos, morou no Tororó mesmo. Gonsalo Lopes Galvão que casou com dona Ana Maria do Rosário, herdou a patente de Capitão-mor, construíndo uma das primeiras casas no lugar que poderia muito ser denominado de "Galvanopólis", pelo empenho de seus fundadores. Cipriano Lopes Galvão esposo de Teresa Maria José, ficou no São Bento. Não se olvide que é justamente ele o tronco raiz da família Bezerra do Seridó. Vicência Januária de Vasconcelos esposa de seu primo legítimo Francisco Januário de Vasconcelos Galvão, figura lendária que se aborrecia com as faltas das chuvas. Ana Lins de Vasconcelos esposa de seu próprio tio Félix Gomes Pequeno, que apesar da endogamia ou consanguinidade consistente na união entre indivíduos aparentados, que são geneticamente semelhantes, a legislação brasileira permitia e permite, além das dispensas da igreja católica, matriz de fé do povo seridoense. Adriana, a segunda, casou com Alexandre Melo. Maria Manoela de Vasconcelos casou com José de Freitas Leitão, filho de José de Freitas Leitão. José Lopes Galvão casou com Josefa Maria da Conceição. Teresa ficou solteira.
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