ADAUTO GUERRA FILHO

  

 Nasceu no dia 03 de outubro de 1945 na residência de seus pais Adauto Aurélio de Brito Guerra e Eunice Vale. A referida residência ficava na Estação Experimental do Seridó, Município de Cruzêta onde seu pai trabalhava como mecânico de oficina. Esposo de Maria de Lourdes Asevedo Guerra que é natural de São José do Seridó. Pai de quatro filhos e avô de quatro netos. 

   Pela linha paterna é trineto do Senador Francisco de Brito Guerra (1777-1845) que era filho de Ana Filgueira de Jesus e de Manuel da Anunciação Lira. Eram  sobrinhos do senador o padre Manuel José Fernandes, Manuel Lúcio de Brito Guerra (deputados provinciais) e o Barão do Açu - Luís Gonzaga de Brito Guerra, bacharel em Direito que chegou a sr ministro do Supremo Tribunal de Justiça. E, pela linha materna é descendente de João Maria Gonçalves Valle, lisboeta de nascimento.

    Fez seus estudos preliminares em Cruzêta, o Ginasial em Caicó, o Colegial em Natal. Graduado em Ciências Econômicas também em Natal, pela UFRN, no ano de 1971. Em 1981 voltou aos bancos da Universidade fazendo o curso de Pedagogia, nível Esquema I, em Natal. Em 2006 fez o Curso de Teologia Pastoral no ICES - Instituto Cardeal Eugênio Sales, em Caicó. Iniciou sua carreira no Magistério em 1968, no Ginásio Nossa Senhora das Gracas, pertencente a Companhia Nacional de Educandários de Comunidade- CNEC,no Bairro Santos Reis, em Natal e ao longo de quase 30 anos ensinou seis disciplinas no 1° grau, dez no 2° e duas no 3°. Também ensinou Matemática no de Canguaretama. Em Caicó, o Centro Educacional José Augusto - CEJA, o Colégio Diocesano Seridoense-CDS eo Instituto Cardeal Eugênio Sales-ICES,foram os palcos de sua atuação.

    Numa atitude de quem garimpa, pesquisa e escreve com assiduidade sobre fatos históricos. O insigne professor e historiador seridoense Adauto Guerra lançou dezenas de livros, dentre os quais se destaca "O SERIDÓ NA MEMÓRIA DE SEU POVO". O livro traz a seguinte temática: o Seridó segundo Dr. José Augusto; colonização do Seridó; assim se fez o Seridó; banditismo no Seridó; por que agredir os mortos?; o Seridó e a coluna prestes; o governo de Mário Câmara; o caso Chico Pereira; Washington Luís no Seridó; Francisco Raymundo de Araújo - um sábio empírico; memórias de um capitão; os amigos escrevem. 

    Outra obra de destaque é "MONSENHOR WALFREDO DANTAS GURGEL", em memória deste personagem histórico que, como define o autor, "marcou sua presença em todo o estado", especialmente no Seridó, "e que deixou na nossa história memórias inapagáveis".  Monsenhor Walfredo é um exemplo de vida, dignidade e respeitabilidade, que conseguiu unir todas essas qualidades inerentes aos grandes homens.  No campo político, Walfredo Gurgel (1908/1971) foi eleito vice-governador do Rio Grande do Norte na chapa de Aluizio Alves, em 1960, cargo ao qual renunciou após ser eleito senador em 1962. Já em 1963 venceu a disputa pelo governo potiguar, última disputa pelo voto direto até 1982. "A grande importância do livro é levar as pessoas a se espelharem nele. Monsenhor foi ícone em áreas como sacerdote, político, poeta e educador. Por isso, é importante conhecê-lo", pontuou o pesquisador e escritor Adauto Guerra. 

    Para os renomados historiadores potiguares  Anderson Tavares e Rostand Medeiros, respectivamente: 'O Professor Adauto Guerra é uma das memórias vivas do Seridó. É a certeza de uma pesquisa séria e fundamentada'; 'Adauto  é o maior historiador vivo do Seridó Potiguar,  grande conhecedor da história de sua região. É um homem humilde, solicito e amigo e  que é merecedor de reconhecimento maior'. 

    Não se deve olvidar que o escritor, professor e historiador Adauto Guerra, publica livros, tem espaço em jornais, revistas, blogs, sites, bem como nas emissoras de tvs e rádios desde a década de '70' o que configura um verdadeiro 'legado literário'.

Quem o acompanha pelos programas de rádio há de remeter-se ao seu jeito manso e cadenciado de falar; quem conhece seu trabalho cristão há de sentir a influência religiosa na escolha de alguns temas e personagens; quem lhe é mais próximo há de lembrar que ele tem gravado no juízo praticamente tudo aquilo que está impresso no papel”, destaca Fabrício Vale, filho do autor. Adauto Guerra foi agraciado, dentre outras comendas, com a medalha Filhas da Acácia.


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