Cel. JOÃO ALFREDO DE ALBUQUERQUE GALVÃO (1873/1937)
Joca Pires era filho de Manoel Pires de Albuquerque Galvão e de Rita Regina Maria da Câmara. Teve doze (12) irmãos: Tomaz de Albuquerque Galvão, Emidio Pires de Albuquerque e outros. Contraiu matrimônio a primeira vez com Maria Febrônia da Silveira em 1894. Desse casamento não gerou filhos. Viúvo, casou com Cecília Celestina de Oliveira no ano de 1896. Dessa união tiveram cinco (05) filhos: Francisco Godofredo Pires Galvão, Adauto Pires Galvão, Arão Pires Galvão, Cantídia Auda Pires e Lauro Pires Galvão. Foi o 5º INTENDENTE e 12º INTENDENTE de Currais Novos. Assumiu a presidência da Intendência em 04 abril de 1898. Deu dinamismo no primeiro ano da administração fazendo uma limpeza no quartel da polícia, no cemitério local. Também começou a construção do mercado público, tendo feito no primeiro semestre o aterro que custou aos cofres públicos a vultosa importância de 20$000 (vinte mil réis) e no segundo semestre terminou a construção onde investiu 310$820. Abriu escolas públicas mantendo professores contratados por 150$000 (cento e cinqüenta mil réis) por ano. Alterou o interregno dos balanços da Intendência passando a ser semestral, para haver melhores condições para os funcionários que antes recebia anualmente. Na sua administração houve a festa da passagem do século, promovendo a iluminação da praça com seis (06) lampiões que custaram aos cofres públicos a importância de 19$000 (dezenove mil réis). Houve grande seca no de 1898, desse modo teve que fornecer as sementes por conta da intendência, no valor de 300$000 (trezentos mil réis). Despendeu também as divisas do Município com a festa da passagem de século somando a vultosa quantia de 241$000 (duzentos e quarenta e um mil réis). No segundo período assumiu em 1º de janeiro de 1920 e não houve fato de grande importância que marcasse a sua administração. No entanto, deve-se destacar a elevação de Currais Novos a cidade, que se deu por força da lei Estadual nº 486, de 29 de novembro de 1920. Marcou com uma festa cívica, contendo alvorada, girândolas de foguetões, banda de música, discursos, etc. Essa administração findou em 31 de dezembro de 1921.
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