Cel. FELINTO ELÍSIO DE OLIVEIRA AZEVEDO (1852/1944)
Foi uma das maiores expressões políticas do Seridó potiguar. Homem íntegro, dedicado à causa pública, Felinto Elísio nasceu a 29 de novembro de 1852, na Fazenda ‘Sombrio’, município de Jardim do Seridó. Filho do casal Manoel Ildefonso de Oliveira Azevedo e Teresa Florindo de Jesus, pelo lado paterno, era bisneto do Antônio de Azevedo Maio, patriarca da família Azevedo, na região e fundador da fazenda ‘Conceição’, núcleo inicial da cidade de Jardim do Seridó. Iniciou sua carreira política aos dezoito anos de idade, assumindo a chefia do Partido Conservador no município de Jardim do Seridó, em substituição ao seu pai, que transferiu-se para a cidade paraibana de Campina Grande, com porte da família. Eleito membro do Conselho da Intendência (1877-1884), administrou o município de Jardim do Seridó, de 1878 a1880, em substituição ao Padre João Avelino de Albuquerque Silva. Homem de grande cultura jurídica, ocupou o cargo de Promotor Público da Comarca de Jardim do Seridó, no período de 1886 a 1890. Registra Antídio de Azevedo, que o Coronel Felinto Elísio quando moço, “era tido como um dos rapazes mais elegantes de sua terra” e “era um homem que lia multo, tendo um vasto conhecimento na atualidade de então. Tinha uma agradável palestra e de palavras fáceis, porém, gago. Tomou-se, portanto, um homem ilustre, considerado grande sabedor da história política da Província e do Estado”. Prestigiado em seu partido, elegeu-se, deputado provincial por duas legislaturas. E, proclamada a República, assumiu a chefia política do município de Jardim do Seridó, de cuja liderança somente foi destituído pela Revolução de 1930. Membro do Conselho da Intendência Municipal, administrou sua cidade natal, nos períodos de 1894-1896, 1905-1907, 1908- 1910, 1911- 1913 e 1914-1916, quando passou o cargo ao Dr. Heráclito Pires Fernandes, seu amigo e correligionário. Eleito deputado estadual por várias legislaturas, presidiu a Assembléia Legislativa Estadual e na condição de Vice-Governador, o Coronel Felinto Elísio administrou interinamente o Rio Grande do Norte, por duas vezes. E, até o presente, foi o único filho de Jardim de Seridó a governar seu Estado. Em sua terra natal, Felinto Elísio ocupou as mais variadas funções públicas. Capitão da antiga Guarda Nacional (02-01-1877), foi distinguido com a patente de Coronel, por decreto datado de 23 de janeiro de 1893, assinado pelo Marechal Floriano Peixoto, Vice-Presidente da República, em exercício.
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